HOMEM DE AÇO, UM ESPETÁCULO ÁUDIO-VISUAL!!!

É TÃO BOM QUANDO VOCÊ VAI NO CINEMA E NÃO SE DECEPCIONA.
(SEM SOILERS)

 Depois da dispensável homenagem de Bryan Singer em Superman  Returns, o escoteiro precisa mesmo de um reboot. Felizmente a Warner conta com Christopher Nolan e David S. Goyer, ambos criadores do roteiro da Trilogia Cavaleiro das Trevas, e Zack Snyder, que está virando um especialista em transportar os quadrinhos para as telonas.

 Um dos fatores que mais gostei nesse filme foi o fato de que ele não possui aquela velha mania de mostrar a chegada e criação de Clark em Smallville. Isso fez com que o filme mostrasse mais dinamismo e ao invés disso foi colocado sabiamente em flashbacks ao decorrer do filme, e as cenas de Smallville foram trocadas por uma origem menos explorado porém muito interessante da história do Super, o Planeta Kryton. 

Bom, apesar do filme dar uma pequena enchida de linguiça no primeiro ato, as cenas de Krypton são absurdamente incríveis, cenários rústicos, secos  entalhados nas pedras mas ao mesmo tempo moderno e ainda tem  Russel Crowe detonando como Jor-El, também a israelense Ayelet Zurer surpreendendo com sua Lara-El e claro o inicialmente subestimado Michael Shannon com um Zod patriota e vingativo.

  Todas cenas de ação são uma das coisas mais impressionantes e megalomaníacas que já vi no cinema, parecia um filme de Michael Bay, e muita gente que viram o filme acharam meio exageradas e perguntando como Nolan permitiu isso sendo que seus filmes tão realistas, mas o que não perceberam que quando Kal-El, que é como Jor-El fala para Lara " Ele vai ser um Deus para eles", enfrenta outros serem com o mesmo poder será algo fora da compreensão humana. Então as cenas imaginariamente não fogem do real pois quando seres assim se enfrentam a destruição é eminente. Com cenas de luta que mais lembram os embates épicos de Dragon Ball, mostrando explosões, ondas de choques e destruições catastróficas.

Vale também salientar que Kevin Costner e Diane Lane estão perfeitos como pais adotivos de Clark. E os diálogos Jonathan com Clark lhe ensinando moralidade, humildade e compaixão são foras de série, arrancando lagrimas e arrepios para todos que entendem o que ele ensina ao Super, e se não fosse Jonathan tanto nos quadrinho quanto no cinema o herói não seria tão honrável.

Agora a parte da trilha sonora de Hans Zimmer dispensa comentários  só que como sempre se passando como um personagem. Apesar de não ser tão marcante como a de John Williams, Zimmer mostra uma musicas imponentes que vão das batidas secas de tambores e seus insuperáveis trompetes a doces melodias de piano. 

Zack Snyder foi muito feliz em escolher não usar suas famosas câmeras ultra-lentas para batalhas e fez isso sem perder a força e impacto das cenas. Além disso acrescentou os hipinóticos Flares de J.J. Abrams e a câmeras que estão sempre em movimentos, Handcams, que colocam o espectador como se fosse parte da cenas.

Alguns fãs obcecados podem dizer que esse Superman não está filme, ele é muito violento, não é tão inteligente e que o final não é isso ou aquilo e bla bla bla... Entretanto eu penso que nesse filme o HERÓI está surgindo e não tem noção do que é capaz, ele está cru ainda e que nos próximos ou até no próximo filme ele já estará com a mentalidade de protetor mais aguçada e medirá mais seus atos pelas consequências dessa primeira investida como maior herói da Terra. E que venha Luthor e Brainiac. rs....

O único fator desnecessário do filme é o 3D, que não faz falta nenhuma e só vi pois era o único no horário que pude assistir.










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